Por Athur Virgílio Neto - Tal como em Portugal, onde o Partido Socialista, em oito anos de consulado, agravou brutalmente as dificuldades da economia, também na Espanha a constatação é que a centro-esquerda do Partido Socialista e Operário Espanhol (PSOE) também fez papel de cigarra nos recentes tempos das vacas gordas. E, assim como em Portugal cabe à centro-direita de Pedro Passos Coelho enfrentar uma crise cheia de incertezas, igualmente na Espanha será dessa mesma tendência política, sob a liderança de Mariano Rajoy, buscar, em condições adversas, reparar o estrago que encontrou.
Na Espanha, um terço da população está no desemprego. A economia está desajustada fiscalmente. A gestão pública do PSOE foi desastrosa. A dívida está quase inadministrável.
Vejo um quadro cinzento. A zona do euro está em meio a dilemas atrozes. O radicalismo republicano nos Estados Unidos tem impedido que o presidente Barack Obama leve a cabo propostas de efetiva austeridade.
O Brasil já começa a sentir os efeitos da crise. E depende de que a China não dê um espirro econômico, que poderia virar pneumonia entre nós.
A dívida das famílias cresce, a inadimplência também. O investimento é perigosamente baixo.
Nunca soube de país que tivesse sustentado o crescimento econômico à base de crédito. O investimento sim é que puxa o carro.
Não é hora de triunfalismo, mas de muita atenção à cena internacional.
O que o sr Arthur Neto quer dizer, mas não diz com todas as letras, é que o Brasil só está nessa boa situação porque encontrou vento a favor na economia mundial, etc.... Não houve nenhum mérito, por parte do governa Lula e Dilma. E que agora a coisa vai "ficar feia" pelas razões já expostas. Fique (in-)tranquilo ex-senador. Vocês da elite ainda vão ter que engolir e gastar muita saliva, para voltarem ao poder. O povo não é bobo.
ResponderExcluirPerguntar não ofende esse senhor era em 1988 prefeito de Manaus? morei nessa época em Manaus. E pelo que me lembro era um péssimo prefeito, a guarda municipal era arbitraria com os ambulantes.
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