Uma decisão, por liminar, do ministro do STF Marco
Aurélio Mello reduziu os poderes do Conselho Nacional de Justiça para
investigar juízes.
A decisão suspende todas as investigações contra
juízes que iniciaram no CNJ e considera inconstitucional começar a investigar
antes das corregedorias dos tribunais estaduais. Era o que pedia a Associação
dos Magistrados Brasileiros. “Se nós detectamos uma falha, temos que corrigir,
e não eliminar a competência dos tribunais”, afirma Nelson Calandra, presidente
da entidade.
Marco Aurélio reduziu os poderes do CNJ
A liminar foi concedida pelo ministro Marco Aurélio
Mello, que argumentou que o CNJ não “pode atropelar o autogoverno dos
tribunais”, e que a autonomia dos tribunais estaduais é “uma forma de
descentralizar o poder e aproximá-lo do povo”.
Marco Aurélio citou o ministro Celso de Mello para
explçicar que o CNJ deve entrar na investigação de juízes apenas se o tribunal
não investigar, se a investigação for uma simulação, se o tribunal anular
indevidamente a fiscalização e se não for capaz de promover, com independência,
a responsabilização dos juízes.
O ministro também explicou que tomou a decisão
porque o processo já tinha entrado na pauta do STF 13 vezes, e ainda não tinha
sido julgado.
Para a Ordem dos Advogados do Brasil, a decisão
esvazia as funções do CNJ. “O CNJ surgiu justamente porque as corregedorias dos
tribunais não funcionavam, estavam falidas, e era necessário que tivesse um
controle por parte da sociedade, que fosse o controle externo”, afirma o
presidente Ophir Cavalcante.
O assunto é polêmico e já provocou discussões entre
o presidente do CNJ, Cezar Peluso, e sua corregedora, Eliana Calmon, defensora
da investigação de magistrados pelo Conselho. A corregedora disse nesta
segunda-feira ao G1 que recebeu com surpresa a liminar do ministro Marco
Aurélio Mello. Para a ministra, a decisão é provisória e pode ser revertida
pelo plenário do Supremo.
A decisão do ministro Marco Aurélio vai ser
analisada pelo plenário do STF na volta do recesso judiciário, a partir de
fevereiro, mas a Advocacia-Geral da União avisou que pretende recorrer ainda
esta semana.
Fonte: G1
Assim como o povo árabe pegou em armas para derrotar seus ditadores, Se o STF não se comportar conforme determina o artigo 37 da CF/88, o povo não terá outra alternativa. Ou ficará submisso ao "bel" prazer de juízes, Desembargadores e Ministro do Superiores Tribunais. Assistam o vídeo (youtube) VERGONHA DE SER MAÇON http://www.youtube.com/watch?v=BuYfhqtSGN4
ResponderExcluirIsso é um absurdo!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirSABE DE QUEM ESSE MINISTRO É PARENTE? DO COLLOR. ACHO QUE TÁ EXPLICADO.
ResponderExcluirE eu que pensava que esse ministro era sério!!!
ResponderExcluirEstamos no BRASIL, quando aparece alguém para consertar este país, aparece alguém para desconcertar. há algum interesse nisso, vocês não acham???????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????
ResponderExcluirIsso é um absurdo, vocês acham que a corregedoria apura alguma coisa ou pune alguns desses juízes com mau comportamento? claro que não; já esqueceram o caso noticiado em Manaus daquele juiz que fez um quebra, quebra numa loja de conveniência dando prejuízo ao empresário e ninguém fez nada ficando o caso por isso mesmo.
ResponderExcluirA justiça ou os operadores do direito tem que entender que ninguém ta acima da LEI.