O vice-presidente do Tribunal de
Justiça do Amazonas (TJ-AM), Domingos Chalub, negou o pedido de relaxamento da
prisão do prefeito interino do município de Tapauá, a 449 Km de Manaus, Carlos
Gonçalves (PMDB-AM), preso desde sábado (31).
Carlos é suspeito de tráfico de drogas e formação de quadrilha. Além dele, também está preso o secretário de administração daquele município, que também é presidente da Câmara Municipal. Ambos estão detidos na Unidade Prisional de Puraquequara (UPP), na Zona Leste de Manaus.
Carlos Gonçalves foi preso no sábado
O pedido de prisão preventiva foi feito pelo sargento da Polícia Militar (PM) Rildo Santos, que atua como delegado por meio de uma lei estadual. Foi o próprio Chalub quem deferiu o pedido. Em coletiva à imprensa, o desembargador explicou que mantêm seu argumento de que Carlos, em liberdade, pode interferir no andamento das investigações. "Além disso, a defesa dele não apresentou nenhum fato novo que pudesse mudar este situação", afirmou.
Carlos, o secretário de
administração e outros três funcionários da Prefeitura de Tapauá estão sendo
investigados por tráfico, após o delegado descobrir que uma grande quantidade
de drogas foi queimada no pátio do aeroporto de Tapauá. Uma parte dela foi
recolhida para ser prova do inquérito. Conforme a investigação, Carlos é
suspeito de usar um avião fretado pela prefeitura para levar drogas de Manaus
para Tapauá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário