quarta-feira, 7 de julho de 2010
DELEGADO DIZ ESTAR CONVENCIDO DE QUE TIRO QUE MATOU LORENA NÃO FOI ACIDENTAL
Em entrevista ao BLOG DO ANTÔNIO ZACARIAS, por telefone, há cerca de 20 minutos, o delegado Mariolino Brito, da Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros, disse estar convencido de que o cirurgião-dentista Mílton César Freire da Silva matou intencionalmente a ex-mulher, a perita criminal da Polícia Civil do Amazonas, Lorena dos Santos Baptista, de 37 anos.
“O depoimento dos dois vizinhos de Mílton, prestados na segunda-feira, foram decisivos para o meu convencimento de que houve homicídio doloso”, disse Mariolino. “Ele olhou para mim, disse que tinha matado a mulher, me entregou o filho e pediu para que eu cuidasse dele. Mandou que ligasse para a Polícia e, em seguida, soltou a arma e fugiu”, relatou um dos vizinhos, acrescentando que, ao abrir a porta de seu apartamento, viu Mílton e o filho de 11 anos “apavorados”.
Outro vizinho contou a Mariolino que acordou com os gritos de socorro do filho do casal. “Quando saí para ver o que estava acontecendo, vi o Mílton aparovado, dizendo que tinha matado a Lorena. Depois ele fugiu”.
O crime doloso, também chamado de crime ou dano comissivo ou intencional, é aquele em que o agente prevê o resultado lesivo de sua conduta e, mesmo assim, leva-a adiante, produzindo o resultado. O homicídio é punido com pena de reclusão de 6 a 20 anos (art. 121 do Código Penal).
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