O polêmico projeto de lei que proíbe os pais de
castigarem fisicamente os filhos corre o risco de não ser aprovado pelo
Congresso Nacional. Depois da anuência, em caráter terminativo, da comissão
especial criada para analisá-lo, o projeto deveria ter sido encaminhado ao
Senado, mas está parado na Mesa Diretora da Câmara. O texto aguarda a votação
de seis recursos para que seja votado também no plenário da Casa.
Os deputados que apresentaram os recursos querem que
a matéria seja discutida no plenário da Câmara antes de seguir para o Senado.
Esses parlamentares esperam que a...
Esse projeto, se aprovado, será um divisor de águas na relação estado-cidadão. O cidadão, definitivamente, abrirá a porta de sua casa ao Estado para que este faça o que quiser e quando quiser. Imagina, se o Estado, incapaz de cuidar da saúde, da segurança pública, da educação e das desigualdades sociais, será capaz de cuidar de uma geração de sabe-lá-oquê! Se a educação brasileira for levada a sério por esses políticos hipócritas já será o suficiente para que as pessoas tenham cada vez mais consciência na lida com os filhos. Até porquê não existe um "Manual de Como Criar os Filhos", existem experiências, as quais, somadas a fatos restritos, culminam com uma boa criação sem precisar de castigos físicos, mas sinceramente, não conheço ninguém que foi criado assim. Já ouvi propagandas na TV onde a Xuxa crítica os castigos físicos. Mas afinal de contas quem é ela para dizer como criar meus filhos? Ela tem dinheiro e pode pagar babá para cuidar dos filhos dela e dessa forma fica fácil, pois seu esforço como educadora diminui. Pessoalmente, não acho que os castigos físicos sejam necessários, mas quem tem que decidir isso são os pais que convivem diariamente com os filhos e sofrem suas consequências, positivas ou negativas. Mas o Estado nunca! Será uma violação à constituição e aos princípios da família.
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