A juíza Mirza Telma de Oliveira Cunha, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, deve decidir hoje se decreta ou não a prisão preventiva do cirurgião-dentista Mílton César Freire da Silva, que confessou, em depoimento prestado ontem, dia 7, ao delegado Mariolino Brito dos Santos, da Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros, ter matado a ex-mulher, a perita criminal Lorena Baptista, na madrugada da última segunda-feira.
Mílton foi indiciado por homicídio doloso. Isso quer dizer que o delegado Mariolino Brito está convencido de que o tiro que matou Lorena não foi acidental, como alega Mílton. Duas testemunhas, consideradas “fundamentais” pelo delegado, já foram ouvidas.
Mílton contou, em seu depoimento, que no dia 12 de setembro de 2009 foi ameaçado de morte por Lorena, que empunhava uma pistola igual à que ele usou para atirar na ex-mulher, de quem estava separado, informou, há mais de um ano. Na ocasião, os dois trocaram socos e pontapés, revelou Mílton, que disse ter registrado queixa na DEOPS, situada no prédio da Delegacia-Geral da Polícia Civil.
De acordo com o dentista, Lorena era “pavio curto” e não admitia a separação. As brigas eram sempre motivadas por ciúmes, segundo ele. A irmã de Mílton, Denise Freire, afirmou que ele é “inocente” e que “a verdade virá à tona”. Denise não explicou o que ela quis dizer ao usar a palavra “verdade”.
Para obter mais informações sobre o caso, acesse:
DENTISTA ACUSADO DE MATAR A EX-MULHER PROMETE SE APRESENTAR HOJE À POLÍCIA.
Veja o que Mílton disse à Polícia (clique sobre o texto para ampliá-lo):
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