No
que parece ser uma das principais apostas do filme "Reis e
ratos" — a oportunidade para que atores bonitões não façam
simplesmente galãs —, Cauã Reymond surge com um personagem
atípico, a começar pelo nome: Hervê. Como ele mesmo define, o
sujeito é "um locutor afeminado que recebe santo". Se soa
complicado, ele descomplica.
Cauã
Reymond em cena de “Reis e ratos” Cauã Reymond em cena de “Reis
e ratos” (Foto: Divulgação)
— Não
tem gente com o corpo fechado? Hervê tem o corpo aberto. Ele tem uma
tendência a receber espírito e se transforma num guerreiro cossaco.
Mas tudo foi levado para a comédia — diz o ator.
E
é esse mesmo o tom do filme. Nessa brincadeira, o personagem passa
por diversas etapas: o locutor de voz anasalada — inspirado no
Repórter Esso, que Cauã escutou à exaustão —, o guerreiro que
maneja uma espada, um frequentador de sauna gay — com direito a
toalhinha presa no cabelo — e, claro, um herói que defende a sua
"amada" Amélia (Rafaela Mandelli). Entre aspas, porque
nesse filme nada é muito certo.
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