*Por Lúcio Carril - Em toda eleição surgem debates em torno de temas
em construção na sociedade brasileira, mas de grande relevância para a construção
da cidadania e do processo civilizatório. Dentre esses temas, os que se
relacionam aos direitos dos homossexuais e das mulheres.
No processo eleitoral – leia-se campanha – os candidatos fogem do debate sobre esses temas como o diabo foge da cruz. Os assumidamente conservadores e reacionários entram logo de cara combatendo os direitos de cidadania dos homossexuais, condenando, por exemplo, a relação homoafetiva e negando os direitos até agora conquistados. Em ralação à mulher, o tema sempre é o mesmo: aborto. Nessa hora, todos se travestem de cristãos ortodoxos, como se não houvesse cristão gay e cristãs que defendem o direito das mulheres ao seu próprio corpo.
Esses dois temas evidenciam a hipocrisia que se esconde por trás dos candidatos, fazendo da política um meio de enganar o povo e/ou jogar com seus sentimentos mais atrasados e mesquinhos. Como acreditar em desenvolvimento econômico e social da cidade se os candidatos - e um deles virará o prefeito – atropelam os direitos dos cidadãos e cidadãs, defendendo o atraso e o retrocesso aos tempos mais nefastos da nossa história, quando direito só existia para poucos.
Queremos, sim, uma cidade que reconheça o direito ao amor de todos os seres humanos, independente de sua opção sexual, raça e cor.
No processo eleitoral – leia-se campanha – os candidatos fogem do debate sobre esses temas como o diabo foge da cruz. Os assumidamente conservadores e reacionários entram logo de cara combatendo os direitos de cidadania dos homossexuais, condenando, por exemplo, a relação homoafetiva e negando os direitos até agora conquistados. Em ralação à mulher, o tema sempre é o mesmo: aborto. Nessa hora, todos se travestem de cristãos ortodoxos, como se não houvesse cristão gay e cristãs que defendem o direito das mulheres ao seu próprio corpo.
Esses dois temas evidenciam a hipocrisia que se esconde por trás dos candidatos, fazendo da política um meio de enganar o povo e/ou jogar com seus sentimentos mais atrasados e mesquinhos. Como acreditar em desenvolvimento econômico e social da cidade se os candidatos - e um deles virará o prefeito – atropelam os direitos dos cidadãos e cidadãs, defendendo o atraso e o retrocesso aos tempos mais nefastos da nossa história, quando direito só existia para poucos.
Queremos, sim, uma cidade que reconheça o direito ao amor de todos os seres humanos, independente de sua opção sexual, raça e cor.
*Lúcio
Carril é cientista político e delegado federal do Ministério do
Desenvolvimento Agrário no Amazonas.
Sr. cientista politico, admiro sua capacidade de expressar suas ideias e concordo com algumas coisas escritas acima,como por exemplo.
ResponderExcluirUma sociedade que reconheca o direito ao amor de todos,mas quero dizer-lhe que náo existe cristao gay, pode ate existir gay que se considere critao,mas o verdadeiro cristao segue a Cristo (Biblia)
A Biblia diz que Deus e Amor, entao Ele ama o pecador,mas abomina o pecado.Deus criou homem macho e mulher femea dois seres distintos para coabitarem e terem filhos e filhas, ou seja, esse e o modelo de uma familia verdadeira que o criador Deus deixou pra mim , voce e todos nos.
Use sua inteligencia para edificar a sociedade e nao para destrui-la.