quarta-feira, 7 de julho de 2010

POLÍCIA PODE TER ENCONTRADO RESTOS MORTAIS DE EX-AMANTE DE BRUNO

A Polícia Civil de Minas Gerais informou que encontrou, nesta quarta-feira (7), o que seriam os supostos restos mortais de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes que está desaparecida desde o início de junho. Segundo informações do "Jornal Hoje", da Rede Globo, os policiais foram levados até uma casa no município de Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, pelo primo do jogador do Flamengo, que é menor de idade e deu depoimento na terça-feira (6) confirmando ter participado do sequestro de Eliza.

A casa fica próxima a Lagoa Suja, no município de Ribeirão das Neves, onde foram feitas buscas pelo corpo da ex-amante de Bruno no início das investigações pelo desaparecimento.

Em depoimento na Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro, na tarde de ontem, o adolescente de 17 anos admitiu ter participado do sequestro da jovem. A versão, que eximiu o atleta de qualquer responsabilidade no crime, não convenceu os policiais.

De acordo com o depoimento do rapaz à polícia, ele e Luiz Henrique Ferreira Romão, mais conhecido como Macarrão, armados com uma pistola, levaram à força Eliza e o bebê de quatro meses, que seria do atleta, de um hotel na Barra da Tijuca (Zona Oeste do Rio) para o sítio do goleiro.

O adolescente afirmou que eles viajavam na Range Rover de Bruno, quando houve uma discussão. Neste momento, o adolescente teria dado uma coronhada em Eliza, que, sangrando, ficou desacordada até o sítio do atleta, onde teria chegado com vida.

Ele não explicou como a jovem morreu e apenas informou aos policiais que o corpo foi entregue por "Macarrão" a um traficante de Contagem.

Tanto a Justiça do Rio quanto a de Minas Gerais expediram mandados de prisão para Bruno e Macarrão pelo desaparecimento de Eliza. No entanto, ambos continuam foragidos.

Bruno é considerado o "suspeito número um" no inquérito que apura o sumiço da jovem, sua ex-amante, com quem teria um filho de quatro meses. Eliza cobrava na Justiça do Rio de Janeiro o reconhecimento da paternidade da criança, registrada com o nome de Bruno.

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