sexta-feira, 24 de setembro de 2010
MINISTÉRIO PÚBLICO VAI INVESTIGAR SUPERSALÁRIOS PAGOS PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO AMAZONAS
O Ministério Público do Estado (MPE) vai investigar os supersalários pagos pelo Tribunal de Justiça do Amazonas a desembargadores, juízes e assessores. A informação é da Coordenação das Promotorias de Fazenda Pública, que deve iniciar o procedimento preparatório do inquérito na semana que vem.
Segundo a assessoria de comunicação do MPE, a decisão de se instaurar inquérito foi tomada a partir das denúncias feitas pelos veículos de comunicação do Amazonas, no início de agosto.
Depois que for iniciado o procedimento, o MPE vai solicitar informação ao TJAM e ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e somente depois vai decidir se instaurar ou não Ação Civil contra o tribunal.
De acordo com o Porta da Transparência do TJAM, 157 juízes receberam remuneração entre R$ 24 mil e R$ 47 mil em janeiro deste ano, na gestão do desembargador Domingos Chalub (foto). Desses 157, 150 embolsaram salário acima do teto legal.
Em janeiro, um desembargador, cujo nome não foi revelado, engordou sua conta bancária em R$ 52.548,94, e outros dez tiveram ganhos de R$ 39.686,44 cada um, quando a lei fixa a remuneração mensal máxima para eles em R$ 26.723,13.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
O desembargador Chalub só fez besteira na presidência do Tribunal de Justiça do Amazonas. Deixou o tribunal pior do que já era no conceito da população. Vergonha.
ResponderExcluirMeu sonho é ser desembargador do Amazonas. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirSe o desembargador Vhalub passasse mais tempo na presidência do TJAM acabaria por fali-lo.O Dr. Simôes deveria afastá-lo da vice-presidência. Teria caráter pedagógico. Talvez despertasse em Chalub a consciência de que ele deve agir com transparência e lisura no exercício de cargo público.
ResponderExcluirIsso não é super salário. Super salário é o que recebem os auditores da SEFAZ. Uma imoralidade! Imaginem que inventaram uma forma de burlar o teto salarial do estado, mas que nenhum governador teve coragem de meter a mão na ferida. Nem mesmo o ministério público se atreveu. O mecanismo usado é chamado de CONTA-CORRENTE e permite que os valores que ultrapassam o teto salarial e que deveriam naturalmente retornar aos cofres públicos, voltem para a conta do fiscal. Além disso recebem participação em multas, auxilio localidade, auxilio combustivel e mais um prêmio equivalente a um salário e meio a mais no contra-cheque... Isso sim é um super salário, capaz de humilhar até desembargador!
ResponderExcluir