Os vereadores de Manaus querem instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar se houve ou não pagamento de propina por parte do dono do porto Chibatão para obtenção de licenças ambientais.
A suspeita é mais do que lícita, pois as licenças, pelo que se apurou até agora, foram expedidas sem nenhum estudo prévio do impacto ambiental das obras realizadas pelo maior porto privado de Manaus.
Se tais estudos tivessem sido feitos, a tragédia ocorrida recentemente poderia ter sido evitada. Se for instalada, a CPI vai ouvir não só o Ipaam, que expediu as licenças, mas também o Ibama, a Sedema e o Crea. Esses órgãos terão que explicar como o porto Chibatão, repleto de irregularidades, operava normalmente há anos sem que fosse fiscalizado.
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