"Duvido que a Dilma me tire, ela me conhece muito bem", disse. "Para me tirar só abatido a bala - e precisa ser bala forte porque eu sou pesadão", completou.
Lupi se reuniu com parlamentares da bancada do PDT, seu partido, no Senado e na Câmara. O ministro relatou que recebeu de integrantes do partido orientação para se afastar do ministério, mas que não cogita a possibilidade.
Carlos Lupi disse contar com o apoio da presidente Dilma
"Não sairei do ministério [...]. Não vou sossegar enquanto este assunto estiver completamente esclarecido", disse.
Em meio a denúncias de irregularidades na pasta, Lupi disse mais cedo ter recebido da presidente Dilma a orientação de continuar trabalhando e se defendendo das acusações.
Reportagem da revista "Veja" desta semana afirma que três servidores e ex-servidores do Ministério do Trabalho estavam envolvidos num esquema de cobrança de propinas que revertia recursos para o caixa do PDT, partido de Lupi, que está afastado temporariamente da presidência da sigla por ser ministro.
Um dos assessores citados na reportagem, Anderson dos Santos, foi afastado do cargo no último sábado.
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