Entre os 11 policiais militares presos ontem (19)
no Rio de Janeiro, acusados de receber propina do tráfico, está o coronel
nomeado há quatro meses para moralizar um batalhão em São Gonçalo, de onde
saíram matadores da juíza Patricia Acioli.
O coronel e os policiais militares saíram do
quartel presos. Djalma Beltrami era um dos mais conhecidos oficiais da
corporação. Teve ainda uma carreira paralela de juiz de futebol. Agora, está
preso, acusado de receber propina de traficantes.
Djalma Beltrami havia sido nomeado para
moralizar um batalhão em São Gonçalo
De acordo com os investigadores, os policiais do
batalhão chegavam a ganhar R$ 160 mil por mês. “O que foi apurado é que havia
determinadas quantias semanais pagas aos policiais para que não houvesse a
repressão ao tráfico de drogas”, afirma o delegado Alan Luxardo.
Djalma Beltrami é o segundo comandante do batalhão
da Polícia Militar de São Gonçalo que sai do quartel preso em poucos meses. O
comandante anterior, Cláudio Luiz de Oliveira, é acusado de ser o mandante do
assassinato da juíza Patrícia Acioli e também está preso. Djalma Beltrami foi o
substituto há menos de quatro meses, com a missão de fazer uma faxina moral no
batalhão.
Segundo os investigadores, nas gravações de
conversas entre criminosos e policiais, há referências ao pagamento de propina
para o coronel Beltrami. O comandante não está em nenhuma conversa divulgada
pela polícia e negou as acusações.
Fonte: G1
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