O PT e o PMDB na Câmara estão convencidos de que, por enquanto, só o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está satisfeito com a montagem do ministério de Dilma Rousseff. E já ameaçam criar problemas para a presidente eleita.
Parlamentares dos dois partidos ficaram irritados com a indicação à revelia das bancadas do petista Paulo Bernardo para as Comunicações e do peemedebista Sérgio Côrtes, na pasta da Saúde.
Ignorados no processo de escolha, petistas e peemedebistas – incluído aí o vice-presidente eleito, deputado Michel Temer (PMDB-SP) – não conseguiram, até agora, emplacar seus indicados e sentem-se desprestigiados.
Os mais nervosos advertem que está em jogo a governabilidade no mandato de Dilma, porque serão os deputados que vão votar os interesses do Palácio do Planalto no Congresso.
Os nomes do PT e do PMDB já divulgados não passaram pelas bancadas federais, nem tampouco são ministros com os quais os parlamentares que dão sustentação ao governo no Congresso se identificam.
A exemplo do que fez Lula, os dois partidos apontam uma manobra para impingir mais uma vez aos deputados o apadrinhamento de ministros na cota da bancada.
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