O Sindicato do Comércio Varejista de Drogas do Amazonas (Sindidrogas) solicitou intermediação do deputado estadual Adjuto Afonso (PP) e da deputada federal Rebecca Garcia (PP) para rever os Projetos de Lei (PL) 4385/1994, que propõem transformar as farmácias em unidades de prestação de serviços de saúde articuladas ao SUS; o 113/2005, que prevê a diminuição da jornada de trabalho do farmacêutico de 44h para 30h; e 5359/2009, que fixa o piso nacional do profissional em dez salários mínimos.
Caso sejam aprovados, os projetos podem gerar demissão de pelo menos 20% dos trabalhadores que atuam no ramo em todo o Brasil, sendo que no Amazonas esse índice pode chegar a 50%, podendo contribuir ainda para o fechamento das drogarias em bairros periféricos e no interior do Estado, segundo informou o presidente do Sindidrogas-AM, Armando Reis. O assunto foi discutido durante reunião ocorrida hoje de manhã na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).
Na ocasião, a deputada Rebecca Garcia se comprometeu em levar os três projetos à Câmara Federal para serem apresentados à Frente Parlamentar Mista de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.
O deputado Adjuto Afonso, que também preside a Frente Parlamentar de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e Empreendedor Individual (Frempeei) na Aleam, vai pedir apoio a União Nacional dos Legislativos Estaduais (Unale), do qual é representante.
De acordo com o Sindidrogas, no Amazonas há aproximadamente 700 drogarias, dos quais 400 se encontram instaladas em Manaus, empregando em torno de 6 mil pessoas somente na capital.
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