O Supremo Tribunal Federal (STF) reforçou, no último dia 23, a legalidade dos eventos chamados "marcha da maconha", que reúnem manifestantes favoráveis à descriminalização da droga. Por unanimidade, os ministros decidiram que esse tipo de manifestação não pode ser considerado crime previsto no artigo 33, parágrafo 2º, da Lei de Tóxicos (Lei nº 11.343/2006), o que configuraria afronta aos direitos de reunião e de livre expressão do pensamento, previstos na Constituição Federal.
O deputado estadual Wanderley Dallas (PMDB), em parceria com o deputado Francisco Souza (PSC), realizam amanhã, 29, Audiência Pública que irá discutir os impactos da descriminalização da maconha e a liberação da droga no País. O evento acontece na Assembléia Legislativa do Amazonas (Aleam), às 13h, e reunirá especialistas e autoridades da área de Saúde do Estado.
Wanderley Dallas é o presidente da Associação dos Parlamentares Evangélicos do Brasil na Região Norte (Apeb), e o deputado Francisco Souza é o coordenador do Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política (Fenasp) no Amazonas, e contam com o apoio do movimento “Maconha Não”.
“Estudos atuais feitos no País mostram que a maconha é a droga ilícita mais utilizada por estudantes. Como o fórum defende a família, a preocupação quanto a liberação do uso da maconha no Brasil é grande, pois isso poderá trazer uma larga variedade de problemas sociais e econômicos, incluindo crime, violência e negligência da vida familiar. Além disso, pode acarretar a marginalização do indivíduo, excluindo-o da vida social e afetiva”, disse Wanderley Dallas.
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