Por Antônio Zacarias – A CPI dos combustíveis nasceu cheirando a extorsão. Já dissemos isso aqui. Nenhuma casa legislativa instala Comissão Parlamentar de Inquérito em pleno processo eleitoral, a não ser que pretenda usá-la para fazer caixa de campanha, para forçar o alvo das investigações a abrir a carteira.
Tudo indica que a Câmara Municipal de Manaus (CMM) já conseguiu isso. Do contrário, não teria interrompido a CPI tão repentinamente como a criou.
As distribuidoras de combustíveis e os postos que os revendem talvez tenham entendido o recado e convidado os nobres vereadores – Luiz Alberto Carijó à frente – para dar “explicações” a eles.
Dadas as “explicações”, a razão de ser da CPI caiu por terra. Após as eleições, será ela apenas uma vaga lembrança.
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