quarta-feira, 15 de setembro de 2010

GOVERNADOR DO AMAPÁ VAI CONTINUAR PRESO


O ministro João Otávio de Noronha, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), decidiu ontem à noite, prorrogar as prisões de seis detidos pela operação Mãos Limpas, da Polícia Federal, deflagrada na última sexta-feira (10), no Amapá.

Entre aqueles que permanecem presos - por mais cinco dias - está o atual governador do Amapá, que tenta a reeleição, Pedro Paulo Dias (PP), e o ex-governador Waldez Góes (PDT), candidato ao Senado.

Também está nesta lista o presidente do Tribunal de Contas do Amapá, José Júlio de Miranda Coelho.

As outras 12 pessoas presas pela PF na operação foram liberadas ontem.

Os nomes não foram divulgados em razão de o processo correr em segredo de Justiça.

Todos são acusados de participarem de um esquema de desvio de verba pública no Amapá das áreas de educação, saúde, assistência social, entre outras. O rombo é estimado em R$ 300 milhões.

As investigações, que começaram em agosto de 2009, contaram com o auxílio da Receita Federal, Controladoria Geral da União e do Banco Central.

A decisão de Noronha atende ao pedido do Ministério Público Federal (MPF) que encaminhou o pedido de prorrogação das prisões sob a alegação de que a medida é necessária para garantir o andamento das investigações.

Ontem, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, negou o pedido de habeas corpus de Waldez Góes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário