Por Rosana Villar - Até o dia 28 de janeiro, segundo o Ministério da Saúde, o Amazonas tinha 1.294 casos de dengue, ficando atrás apenas de Mato Grosso (1.301), Espírito Santo (2.205), Goiás (2.538), Minas Gerais (3.058) e Acre (6.851). Até a última sexta-feira, a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam) tinha registrado, no Estado, 4.853 casos suspeitos e 1.253 confirmados. Em Manaus, foram notificados 3 mil casos e confirmados 1.152. Segundo a Susam, foram sete mortes registradas.
Na sexta-feira, o Ministério da Saúde autorizou o repasse de R$ 3,7 milhões para o enfrentamento da dengue no Amazonas. Os recursos sairão do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Estadual de Saúde do Amazonas, para ações de vigilância sanitária.
O secretário Wilson Alecrim disse que, diante do quadro atual da dengue, com o risco de uma epidemia em nove municípios, um novo pedido será feito ao governo federal.
O secretário municipal de saúde, Francisco Deodato, afirmou, na última quinta-feira, que a capital amazonense está atualmente em estado de pré-epidemia e as ações integradas da Prefeitura e governo do Estado, além das iniciativas da população em evitar criadouros do mosquito, têm apresentado êxito em evitar o aumento das pessoas infectadas.
A Susam e a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) anunciaram a ampliação da capacidade de atendimentos nos postos de saúde de Manaus. A Susam informou que foram contratados mais de 400 plantões para os Serviços de Pronto Atendimento (SPAs) e para a Fundação de Medicina Tropical, que atendem a maior parte dos casos de doenças febris, como a dengue. A Semsa informou que irá estender até as 22h o funcionamento de três Unidades Básicas de Saúde (UBSs), e dois laboratórios distritais da rede municipal.
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