Por Breno Costa - Em seu primeiro mês de governo, a presidenta Dilma Rouseff conseguiu imprimir pelo menos uma diferença em relação ao padrinho político Luiz Inácio Lula da Silva, além do estilo mais técnico e reservado: a nomeação de mulheres no segundo escalão da administração federal cresceu 75%. Para chegar ao índice, a reportagem fez um levantamento considerando todas as nomeações publicadas em “Diário Oficial” desde 1º de janeiro para cargos de chefia e direção de autarquias e estatais e para os DAS (cargos comissionados) níveis 5 e 6 na administração federal.
Até 4 de fevereiro de 2003, o ex-presidente Lula ou seu então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, assinaram apenas 44 nomeações de mulheres para esses cargos, num universo de 271 atos publicados em “Diário Oficial”. A participação feminina representava, portanto 16,2% do total.
Com Dilma, o número de mulheres nomeadas no mesmo período é de 68, mas num total menor de nomeações de Dilma para o segundo escalão do governo são de mulheres. Durante o governo de transição, a presidenta tinha estipulado informalmente uma cota feminina para a formação de seu ministério.
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