A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) vai ter cota para deficientes no vestibular. A garantia foi dada pelo deputado estadual Adjuto Afonso (PP) por meio de requerimento, apresentado ao Plenário Ruy Araújo, indicando ao Governo do Estado para que seja alterada a Lei Estadual de nº 2.894 de 31 de maio de 2004, que dispõe sobre vagas oferecidas em vestibulares pela UEA.
A indicação, segundo o parlamentar, visa estender os mesmos benefícios às pessoas portadoras de deficiência nos termos da legislação. Ele informou que esse público vive à margem do processo educacional e, portanto, terá a oportunidade de ingressar na vida acadêmica.
“O portador de deficiência física possui inúmeras limitações que o impede de desempenhar atividades na vida e no do trabalho. Suas dificuldades vão além das questões de mobilidade e inclusão no mercado de trabalho. Por este motivo, necessitam da ação política do poder público, no sentido de se promover a efetivação dos instrumentos legais já existentes”, observou.
De acordo com informações da Associação de Deficientes Físicos do Amazonas (Adefa), aproximadamente 15% da população do Amazonas apresenta algum tipo de deficiência. Na UEA, 80% das vagas são reservadas para alunos de escola pública, interioranos e indígenas.
“Caberá ao Governo destinar o número de vagas oferecidas aos portadores de necessidades especiais. Tenho certeza que o governador Omar Aziz vai atender a esse pedido. O Governo está oferecendo um tratamento diferenciando às pessoas com limitações físicas”, explicou Adjuto.
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