Por Leonardo Rocha - Diz o povo, sabiamente, que a corda sempre arrebenta do lado mais fraco. A decisão do Tribunal de Justiça do Amazonas de desativar 35 comarcas do interior do Estado corrobora tal assertiva. Por quê? Ora, porque a gente humilde do interior é quem vai arcar com as consequências da má gestão dos recursos do tribunal, quando elas – as consequências – deveriam ser assumidas por aqueles que as produziram.
Ontem, o presidente do tribunal, desembargador João Simões, tentou minimizar a situação, dizendo que as comarcas não serão extintas, mas “desativadas”. Extintas ou desativadas as 35 comarcas, a verdade é que a Justiça ficará ainda mais inacessível aos cidadãos das cidades atingidas.
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