Por Édi Prado - Quatro anos é o tempo que o Tribunal de Justiça do Amazonas levou para decidir começar a apurar a “conduta incompatível com o exercício da magistratura, comprometendo a atividade jurisdicional", do juiz Rommel Queiroz Rodrigues, acusado de, em 2007, disparar vários tiros contra um adolescente, em São Paulo de Olivença, e em 2009 bater na própria mulher, em Novo Aripuaná.
De acordo com registro policial, Rommel brincava em uma banda de carnaval, quando se envolveu numa briga com um rapaz. Supostamente bêbado (há testemunhas que disseram que ele estava embriagado), Sua Excelência sacou um revólver da cintura e tentou matar o rapaz. Apesar disso, nada aconteceu com ele, ou seja, ficou impune.
Dois anos depois, já como juiz de Novo Aripuanã, Rommel chegou em casa embriagado, segundo Boletim de Ocorrência lavrado pelo 69ª Distrito Policial, e agrediu a socos e pontapés a sua esposa, Nadiele Veiga Martins, de 18 anos.
Com o corpo cheio de hematomas, Nadiele procurou a polícia e prestou queixa contra o marido. A Corregedoria do Tribunal de Justiça tomou conhecimento do caso mas somente agora, mais de três anos depois, resolveu instaurar Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o magistrado, que pode ser aposentado compulsoriamente.
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