segunda-feira, 28 de março de 2011

PROMOTOR QUE AJUDOU VICENTE CRUZ A DAR GOLPE NO MINISTÉRIO PÚBLICO É PRESO POR TENTATIVA DE HOMICÍDIO

Vicente Cruz teve ajuda de Jonas Camelo em
transação imobiliária superfaturada.

O promotor de Justiça aposentado Jonas Neto Camelo está preso numa sala do fórum da comarca de Apuí, por determinação do juiz daquele município, Jefferson Galvão de Melo. Camelo é acusado de tentar matar Osvaldo Santos de Souza, que está hospitalizado em estado grave.As circunstâncias da agressão não foram reveladas pela polícia. Ele deve ser transferido para Manaus amanhã, terça-feira.

Em junho de 2008, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu, por unanimidade, aplicar ao promotor Jonas Neto Camelo e ao procurador de Justiça e ex-procurador-geral de Justiça Vicente Augusto Cruz Oliveira, ambos do Ministério Público do Amazonas, respectivamente, as penas de aposentadoria compulsória e perda do cargo.

Os motivos para as sanções foram lesão aos cofres públicos e descumprimento do dever funcional, decorrentes da aquisição, por preço superfaturado de um imóvel situado em Apuí, destinado à instalação de Promotoria de Justiça, pertencente a Camelo. Com base na prova produzida em inspeção extraordinária do Tribunal de Contas e no processo administrativo disciplinar do CNMP, a transação imobiliária foi considerada superfaturada e realizada sem as formalidades legais.

De acordo com a decisão do CNMP, quando a transação imobiliária veio à tona em Manaus, gerando rumores de irregularidades, a operação foi desfeita. Entretanto, o dinheiro recebido pelo promotor não foi devolvido. Para simular a restituição dos valores, foi sacada, de forma irregular, a quantia de R$ 450 mil da conta da Procuradoria-Geral de Justiça do Amazonas, por iniciativa do então procurador-geral de Justiça Vicente Augusto Cruz de Oliveira. Conforme ficou apurado, a quantia foi depositada em conta de um terceiro, amigo do procurador-geral, que se prontificou a ajudar e, daí, os valores retornaram aos cofres do órgão, como se houvesse sido feita a devolução por Jonas Camelo.

Um comentário:

  1. ninguém vai comentar nada sobre esse assunto, quer dizer que promotor pode matar cidadão de bem, ninguém reclama....cadê os criticos...

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