domingo, 8 de janeiro de 2012

TRISTEZA E INDIGNAÇÃO NO ENTERRO DO POLICIAL CIVIL MORTO POR ASSALTANTES


Por Almir Cardoso (as fotos também são dele) - O policial civil Aurélio Rodrigues Oliveira foi sepultado às 10 horas de hoje no cemitério Parque Tarumã.



Ele foi baleado por assaltantes a mão armada, com um tiro no abdômen, na noite do dia 23 de dezembro, na rua 9 do Conjunto Nova Cidade (Zona Norte) e agonizou durante 15 dias, lutando contra a morte num dos leitos do Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo.

É o terceiro investigador assassinado por bandidos no espaço de três meses apenas em Manaus; o primeiro deles foi Washington Simões, morto a tiros em outubro do ano passado no estacionamento do Amazonas Shopping.
OUTRA PERDA IRREPARÁVEL



O investigador Luiz Guilherme (foto), que era lotado no 14º DIP e com mais de 25 anos na Polícia Civil do Amazonas, também foi assassinado a tiro, em novembro, por um assaltante que ele conduzia para fazer exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) e que também foi morto ao reagir à voz de prisão, ao ser localizado e cercado dentro de um beco do bairro Nova Floresta, na Zona Leste.
A diretoria do Sinpol-AM  esteve ao lado da família do policial Aurélio Rodrigues e tomou todas as providências possíveis para que ele recebesse tratamento médico especializado enquanto estava internado.
DIRETORIA LAMENTA ÓBITO




A informação da morte do investigador ocorrida no sábado de manhã foi um grande choque para a diretoria do Sinpol e para toda a categoria que conhecia a competência, operacionalidade e profissionalismo de Aurélio, que foi policial civil exemplar em todas as delegacias especializadas e distritais onde trabalhou, inclusive a Delegacia de Homicídios e o 15º DIP, as duas últimas unidades onde ele esteve lotado até ser baleado.
CRIME INVESTIGADO


Colegas do policial civil morto confirmaram que o crime está sendo investigado e testemunhas já foram ouvidas, havendo, portanto, grandes possibilidades dos envolvidos no crime serem identificados e presos, porque de maneira alguma, o que menos a categoria quer é deixar na impunidade bandidos que tiraram covardemente a vida de um policial sério, um pai de família e acima de tudo um homem que abraçou a profissão para gerar segurança para a sociedade.

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