quinta-feira, 21 de julho de 2011
SILAS CÂMARA PODE TER O DIPLOMA CASSADO
Por Maria Cordeiro - No dia 9 de agosto do mês que vem, o juiz André Liuzzi Gomes vai ouvir as testemunhas de acusação e de defesa no processo movido pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) contra o deputado federal e pastor da Igreja Assembleia de Deus, Silas Câmara, suspeito de ter usado dinheiro sujo em sua última campanha eleitoral.
Câmara, como o povo costuma dizer, parece papel higiênico: quando não está em rolo, está em bundas.
Se a Justiça concluir que ele tem culpa no cartório, bye, bye para o diploma de deputado federal dele.
CURRÍCULO “INVEJÁVEL”
Câmara não responde apenas a esse processo. Reponde também a um inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal) sob a acusação de embolsar o salário dos funcionários do seu gabinete.
No TRF (Tribunal Regional Federal) do Amazonas é réu em um processo movido pelo Ministério Público por improbidade administrativa.
No TRE (Tribunal Regional Eleitoral) responde a três processos - um por ilegalidade em campanha eleitoral e dois por abuso de poder.
Em janeiro deste ano, o MPF (Ministério Público Federal) denunciou (acusação formal) Antônia Lúcia, esposa de Câmara, por ser a coordenadora de uma quadrilha que usava recursos da Rádio e TV Boas Novas na sua campanha eleitoral e na do marido. De acordo com o órgão, ela instruía pastores a obrigar que os fiéis votassem nos candidatos do PSC (Partido Social Cristão).
Em setembro do ano passado, a Polícia Federal prendeu no Acre os dois filhos do casal quando transportavam em uma caixa de papelão R$ 472 mil. Pela acusação da PF, tratava-se do caixa 2 de campanha eleitoral. Antonia disse na época que o dinheiro era das emissoras da família.
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