O desembargador plantonista do Tribunal de Justiça
do Amazonas (TJ/AM), Djalma Martins da Costa, revogou a prisão preventiva do
prefeito de Tapauá, Carlos Gonçalves (PMDB/AM), e de um funcionário da
prefeitura do município.
Os dois ganharam liberdade às 17h45 de sábado (7),
de acordo com o secretário executivo adjunto da Secretaria de Estado de
Jusitça, Direitos Humanos do Amazona (Sejus), coronel Bernardo Encarnação.
A revogação diverge da determinação feita pelo
vice-presidente do TJ/AM, Domingo Chalub, que negou o pedido de relaxamento da
prisão do prefeito na última segunda-feira (2).
Carlos Gonçalves (logo atrás o outro detido) teria usado avião fretado pela Prefeitura para levar droga para Tapauá
O prefeito e o secretário de Tapauá, município
localizado a 769 Km de Manaus, via fluvial, foram presos, na manhã do dia 31 de
dezembro, em cumprimento a um mandado judicial, por suspeita de envolvimento
com tráfico de drogas e formação de quadrilha.
O prefeito e mais três funcionários da prefeitura
foram indiciados no dia 22 de dezembro e a prisão do dois foi pedida no dia 26.
O pedido de preventiva foi feito pelo sargento da Polícia Militar (PM), Rildo
Santos, que atua como delegado no 60º Distrito Integrado de Polícia (DIP), por
meio de uma lei estadual. Ambos foram detidos na Unidade Prisional de
Puraquequara (UPP), na Zona Leste de Manaus.
O delegado pediu a prisão dos dois envolvidos após
descobrir que uma grande quantidade de drogas foi queimada no pátio do
aeroporto de Tapauá. Uma parte dela foi recolhida para ser prova do inquérito.
Conforme a investigação, Carlos é suspeito de usar um avião fretado pela
prefeitura para trazer drogas de Manaus para Tapauá.
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