Os alvarás falsificados (Foto: Marina Souza / G1)
Parece coisa de cinema. Uma mulher foi até o Centro de Detenção Provisório de Manaus (CDP), no sábado passado, e, fingindo ser oficial de Justiça, pôs em liberdade seu filho e, de quebra, levou junto um amigo dele. Os dois haviam sido presos em abril de 2011, sob a acusação de estupro e latrocínio (roubo seguido de morte).
Os dois alvarás que colocaram em liberdade a dupla
de criminosos eram falsos, claro, mas ninguém, no presídio, desconfiou de nada.
Hoje à tarde, o presidente em exercício do Tribunal
de Justiça do Amazonas, desembargador Domingos Chalub (foto), reuniu a imprensa para
dizer que não houve participação de servidores da instituição na fraude e que já
foram expedidos mandados de prisão contra a dupla.
Desembargador Domingos Chalub disse que
fraude não teve participação de servidores do
Tribunal (Foto: Reprodução / Internet)
E a mãe, o que acontecerá com ela? Segundo Chalub, nadica de nada. "Se ela fez em benefício do filho, ela não tem responsabilidade penal. A lei é assim. Mãe tem mesmo que proteger o filho, até se ele for bandido", ressaltou.
Mas ele não estava protegido dentro da cadeia? e ela não cometeu um crime, falsificando um documeto oficial do TJAM?.
ResponderExcluirBaseadas nisso, agora todas as mães irão praticar qualquer delito só para tirar os filhos da cadeia.
Se investigarem com mais rigor poderam encontrar mais sujeira por de baixo do tapete...A vitima era um empresario, e será que esta mãe planejou isso sozinha. brazilzilzilllll
ResponderExcluirOs caras saíram legalmente e o dever da mãe é proteger o filho, bandido ou não, até ai tudo bem. Mas quem falsificou o documento é criminoso e a mãe também por cometer falsidade ideológica. Não existe excludente de ilicitude que ampare o que o "supremo" disse. É por essas e outras que presenciamos absurdos praticados por juízes, e, o pior é que não assumem seus erros. Ignoram amplamente sua condição humana!
ResponderExcluirAgora a investigação criminal e todo o processo criminal perdeu o sentido de existir no nosso Estado Democrático de Direito, pois é só perguntar ao Excelentíssimo o que acontecerá com o meliante flagrado cometendo crime, que na hora ele profere sua decisão. É vergonhoso! Ele foi muito infeliz em sua declaração! Mas é claro que ele é grande demais para admitir!
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