Secretário
nacional de comunicação do PT,
André Vargas chega para reunião do
diretório nacional (Foto: Divulgação)
André Vargas chega para reunião do
diretório nacional (Foto: Divulgação)
Ao comentar o envolvimento da ex-chefe de gabinete
da Presidência em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, em um esquema de
corrupção em órgãos federais, o secretário de comunicação do PT, o deputado
federal André Vargas (PR), disse nesta sexta-feira (7) que "nenhum homem
público pode se responsabilizar pelo que faz um assessor, muito menos um
ex-assessor".
Antes de assumir o cargo no gabinete presidencial,
Rosemary foi assessora de José Dirceu, ex-chefe da Casa Civil e condenado no
julgamento do mensalão. "Nenhum homem público pode nem uma pessoa que está
na atividade pública é responsável pelo que faz o seu assessor no exercício do
seu mandato, muito menos um ex-assessor", afirmou.
Segundo o deputado, o assunto não foi debatido na
reunião do diretório nacional da sigla, que acontece durante todo o dia de hoje
em Brasília.
"Não vamos comentar esse tipo de procedimento
porque apoiamos o procedimento da Polícia Federal e vamos aguardar as
investigações e a conclusão, porque também não podemos presumir, como se faz
comumente presumir culpa absoluta das pessoas. Está muito nítido que o que se
tem até então é que a própria Rosemary teve um papel secundário."
Ele negou ainda saber de um pedido feito por
Rosemary para que o partido se manifestasse a favor dela.
Vargas disse ainda que o partido apoia a operação da
Polícia Federal e afirmou que, no governo tucano, a PF "agia de forma
seletiva e prendia pobre". Nesta
semana, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso rebateu críticas de que, na
sua gestão, a PF não tinha independência.
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