Mais de R$ 2,4 bilhões. Esse foi o prejuízo para os cofres públicos devido à sonegação fiscal e outras práticas por 1.086 empresas de 12 estados do país.
Além de autuar essas empresas, a operação de combate à sonegação do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC) deflagrada nesta quarta-feira apresentou 405 denúncias, com o envolvimento de 678 pessoas.
O prejuízo estimado em sonegação fiscal foi de R$ 1,372 bilhão. Mas a investigação, realizada por uma força-tarefa que reuniu Ministérios Públicos estaduais, secretarias da Fazenda e as polícias Civil e Militar, também calculou um rombo de mais R$ 1,093 bilhão em outras irregularidades não criminais (infrações administrativas como o não pagamento de impostos, que pode ser negociado através de parcelamento ou quitação).
Pelo balanço da operação, só no Rio foram registradas 61 denúncias contra 31 empresas, somando R$ 112 milhões em sonegação. O Ministério Público do Rio (MPRJ) denunciou 90 pessoas por crimes tributários e corrupção.
Só três empresas distribuidoras de combustível devem juntas R$ 101 milhões por sonegação de ICMS. Em São Paulo, houve um rombo de R$ 547 milhões em sonegação, o que representa 30% do total.
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