Amazonino se empenha para melhorar aqualidade de vida da população.
O prefeito Amazonino Mendes observou ontem que o grupo dos motoristas que está anunciando a greve para o próximo dia 2 de fevereiro deveria apoiar a iniciativa da Prefeitura em realizar a licitação para o transporte coletivo.
Segundo o prefeito ao contrário que a direção do Sindicato afirma, o
objetivo da Prefeitura é garantir o emprego dos motoristas, uma vez que a maioria das empresas que atuam no setor está “falida”.
O prefeito assinalou que a iniciativa do sindicato é movida por interesses políticos. “É muita politicalha, é muita gente por detrás querendo inviabilizar a administração”, afirmou o prefeito logo após presidir a entrega de 475 títulos definitivos de propriedade para famílias dos bairros Colônia Terra Nova e Petrópolis.
O prefeito afirmou estranhar a posição do sindicato em convocar uma greve há dois dias que vai anteceder a licitação, rebatendo a tese de que com a licitação os motoristas perderiam emprego.
“Ameaça de emprego eles tem agora com as empresas que estão falidas. Você tem um sistema que faliu. Eu não estou entendendo esse comportamento do Sindicato. Está sendo antisindicato. Depois de tanta luta, de tanto sacrifício de tanto trabalho a gente conseguiu fazer uma licitação ou uma perspectiva de uma licitação para limpar o sistema, torná-lo saudável e tornar os empregos deles saudáveis”, afirmou.
O prefeito voltou a afirmar que se houver obstáculo para a realização da licitação vai editar um decreto de intervenção nas empresas, reforçando a frota com ônibus especiais, executivos, até criar uma empresa estatal de transporte coletivo com a aquisição de mil ônibus novos.
“Não vou deixar o povo sem transporte. Na mesma hora eu faço um decreto de intervenção nas linhas de ônibus dessa gente onde opera o sindicato e eles não vão ser dirigidos motoristas sindicalizados”, declarou.
NOTA DA SMTU
Ontem o diretor-superintendente da SMTU, Marcos Cavalcante elaborou uma nota de esclarecimento à população sobre o sistema de transporte coletivo. Nela assinala que a Prefeitura removeu todos os obstáculos. Lembrou que as empresas fizeram várias ameaças dentre elas, a cobrança de uma suposta indenização de R$ 500 milhões, como forma de intimidação para evitar a licitação.
Na nota Cavalcante assinala que o prefeito utilizará a capacidade de
endividamento do município para adquirir uma frota nova com a criação da estatal, além de intervenção no sistema para suprir as deficiências.
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