EXAME DE DNA INOCENTA RONALDO TIRADENTES. ALFREDO NASCIMENTO E UM ADVOGADO IGUALMENTE SÓRDIDO INVENTARAM TUDO

Não faz muito tempo, o ministro Alfredo Nascimento lançou mão de toda a sua esfera de influência para tentar destruir moralmente o jornalista e empresário Ronaldo Tiradentes.
Com a ajuda de Afonso Luciano Gomes Amâncio, um advogado inescrupuloso e venal até a medula, Nascimento fez circular pela mídia – incluindo a chamada grande imprensa – que Tiradentes havia engravidado a própria sobrinha, uma menina ainda, o que caracterizava crime de pedofilia.
Tal como a morte, que muitas vezes até tarda mas nunca falha, a verdade acaba vir à tona, irrefutável, cristalina: Ronaldo Tiradentes é inocente.
Leia o artigo abaixo, escrito com maestria pelo próprio, e você ficará por dentro de toda a história. Ao cabo, você amaldiçoará Alfredo Nascimento e Afonso Amâncio.

O DNA DOS CANALHAS

*Por Ronaldo Tiradentes - Fui vítima de uma das mais covardes tentativas de desmoralização que se pode atribuir a um homem. Sou jornalista e tenho o dever de manter honra e moral como princípios basilares de conduta. Sou falível. Tenho meus defeitos e meus erros. Na medida do possível, porém, me esforço para ter uma vida correta, que esteja à altura da responsabilidade que minha função de comunicador me confere.

Em 2008, em meio ao fogo cruzado das denúncias que fazia contra o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, recebi em minha sala a visita de um advogado que considerava amigo e foi meu colaborador, que se apresentava como bombeiro para apagar o incêndio da tensa relação com o poderoso ministro.

Alfredo revidava as críticas que eu fazia, todas dirigidas à sua figura pública, prejudicando os negócios de minha família. Usou de todo o prestígio que tinha para tentar “tomar na marra” um canal de TV, vencido em concorrência pública, da empresa de minha família. Traficou influência, fez advocacia administrativa, lançou mão do diabo para me prejudicar.

Três dias após receber a visita desse falso amigo, que se apresentava como bombeiro, recebi uma ligação de um jornalista do Diário do Amazonas, que queria me ouvir sobre uma denúncia que acabara de chegar à CPI da Pedofilia contra mim. Agindo como Judas Iscariotes e servindo de “avião” para o senador Alfredo Nascimento, o tal advogado foi à CPI da Pedofilia apresentar uma denúncia, segundo a qual eu tinha tido um filho com uma suposta sobrinha.

Quase cai de costas ao receber o telefonema do repórter do Diário. Minutos depois, outra ligação de um jornalista de A Crítica. Fui manchete nos dois jornais de Manaus, que faziam parte do esquema de apoio a Alfredo Nascimento, e citado em vários sites de notícias do Brasil como pedófilo. Em Brasília, os canalhas comemoraram a armação tomando champagne francesa comprada com dinheiro sujo. À época, disse que aquelas manchetes tinham sido compradas em balcão de classificados dos jornais.

Meses depois, descobri como a farsa fora montada. Tudo começou com esse falso amigo, que foi funcionário de meu gabinete como secretário de Estado e a quem ajudei a cursar Direito e tornar-se advogado, numa reunião no gabinete do ministro Alfredo Nascimento. Tenho cópia da agenda do gabinete, naquele dia, quando lá estiveram esse Judas e o senador Magno Malta, presidente da CPI da Pedofilia – que posa de santo, mas foi flagrado no Escândalo das Ambulâncias e teve o nome sugerido para cassação pela CPI dos Sanguessugas.

Reagi. Mandei uma carta ao presidente da CPI me oferecendo para depor. Minha intenção, reconheço, era aproveitar o palanque para desmascarar os canalhas que montaram a farsa. Minha presença na CPI, no entanto, foi recusada. Afinal, o objetivo da canalhice era me desmoralizar, tentando desqualificar as críticas que eu fazia ao senador e ministro Alfredo, naquele momento que antecedia a eleição para governador do Amazonas, que o ministro-senador viria a disputar – e perder.

Na eleição, o discurso de Alfredo foi o mesmo: promessas e mentiras, com acusações levianas, mas de fácil apelo popular. O adversário dele, atual governador Omar Aziz, sofreu a campanha inteira com a ultrajante acusação de pedofilia, ele que perdeu uma filha deficiente justo no momento em que começou a receber essa pecha.

O advogado, em cuja formação ajudei por pura filantropia e pelo que julgava ser uma amizade sincera, tinha interesse claro na causa. Queria favorecer à segunda colocada na licitação para um canal de TV em Manaus, da qual é advogado, casando isso com o ódio que o ministro nutre por mim. Canalhice atrai canalhice. Era a fome com a vontade de comer, juntas, numa mesma panela.

Os canalhas não contavam com a verdade, um fator muito simples, esquecido num canto do submundo da difamação em que vivem, onde a honra e a moral não têm valor nenhum. E a verdade prevaleceu, outra vez, apesar de toda imundície que tentaram criar.

Acabo de receber o documento oficial, da Justiça do meu Estado, afirmando que não sou o pai da criança a mim atribuída. Jogaram essa menina e sua mãe no meio do lamaçal. Tomaram duas pessoas simples, humildes, sem posses, vulneráveis ao dinheiro fácil que eles carregam nos bolsos e, mesmo com a oposição da própria família, usaram-nas para me acusar. E agora? Não sou o pai. A mãe não é e nunca foi minha sobrinha. O crime hediondo que me imputaram nunca existiu.

Não podia dizer isso antes que o exame de DNA, prova cabal de minha inocência, tivesse sido concluído. E o exame de DNA foi feito num laboratório de fora de Manaus escolhido pelos próprios canalhas. Mais isento que isso é impossível.

Preparem-se. Não sou de deixar canalha impune. Vou buscar a reparação cabível, em todas as instâncias, a começar por esta. Fica aqui provado, de forma definitiva, que você, advogado Afonso Luciano Gomes Amâncio, mente e difama cinicamente, sem se importar em destruir vidas honradas. Fica aqui provado, também de forma definitiva, que o senhor ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, trama contra a honra e não hesita em se filiar a mentiras, se isso significar causar dano a um inimigo. Também não tem escrúpulos em envolver outros, na sua teia de poder, como aconteceu com o senador Magno Malta, se isso significa prejudicar desafetos.

A mentira e a prepotência sofrem mais um golpe. A verdade prevalece. Estou esperando, a partir deste momento, os jornais de Manaus que estamparam em letras garrafais acusações levianas contra mim, para a devida reparação.

Minha honra está lavada, como minha alma sempre esteve.

*Este artigo foi extraído do BLOG DO RONALDO TIRADENTES.