Tibiriçá é acusado de fraudar o concurso da DefensoriaPública do Amazonas, para "passar" o filho
e outros candidatos, inclusive o irmão do
subdefensor público-geral Wilson Melo.
Já faz quase um mês que a Procuradoria-Geral de Justiça do Amazonas denunciou e, junto, pediu o afastamento cautelar do defensor público-geral Tibiriçá Valério de Holanda, acusado de fraudar o concurso público da Defensoria Pública do Estado (DPE), com o intuito de beneficiar o filho, o irmão do subdefensor público-geral e outros candidatos, entre os quais o filho do ex-defensor público-geral Afonso Lins.
Hoje, finalmente, a desembargadora Encarnação Salgado dirá se Tibiriçá vai cantar em outra freguesia ou não. A decisão é aguardada com ansiedade não só pelos defensores públicos (falo daqueles que não são “parceiros” de Tibiriçá), mas também por todos os que foram prejudicados pela fraude no concurso.
Tibiriçá parece não estar nem um pouco preocupado. Tanto que tirou 60 dias de férias.
Segundo a assessoria da desembargadora, a decisão acerca do afastamento de Tibiriçá será publicada, até o fim do dia de hoje, no site (ou sítio, se preferirem a palavra em português) do Tribunal de Justiça do Amazonas.
Luiz Castro quer que o promotor Fábio Monteirová à Assembleia mostrar provas sobre
a fraude no concurso da Defensoria
Ontem, o deputado Luiz Castro voltou a cobrar a votação de seu requerimento, apresentado no dia 1º deste mês, convocando o promotor de Justiça Fábio Monteiro para falar das possíveis provas da fraude no concurso da Defensoria.
DENÚNCIA
O Ministério Público do Amazonas apresentou, no dia 29 de agosto, o resultado da investigação que constatou fraude no concurso da Defensoria Pública do Estado. Quatro participantes do concurso obtiveram notas idênticas e muito superiores às dos demais candidatos. São eles: Tibiriçá Valério de Holanda Filho, filho do chefe da Defensoria; Luis Domingos Zahluth, irmão do superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit/AM-RR), Afonso Lins; Newton Sampaio de Melo, irmão do subdefensor público-geral, Wilson Mello; e Américo Gorayeb Neto, filho do secretário municipal de obras, Américo Gorayeb.
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