EDUARDO BRAGA DISCURSA NO SENADO EM DEFESA DA PONTE RIO NEGRO E DA PRORROGAÇÃO DA ZONA FRANCA DE MANAUS

“O Amazonas inaugura uma nova era em busca do desenvolvimento sustentável e do progresso”. Foi assim que o senador Eduardo Braga (PMDB) destacou, no plenário do Senado, a inauguração da ponte sobre o Rio Negro, ocorrida na segunda-feira (24) durante as comemorações pelos 342 anos da cidade de Manaus. Ressaltando as presenças de Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, ele agradeceu o apoio que recebeu da presidenta e do ex-presidente para a realização do projeto.

Na ocasião, Braga também agradeceu o cumprimento da promessa de campanha da presidente Dilma de prorrogar por mais 50 anos dos benefícios fiscais da Zona Franca de Manaus (ZFM) e a ampliação desses benefícios para a Região Metropolitana de Manaus.

Segundo Eduardo Braga, a ponte Rio Negro é "o mais

importante projeto de conservação ambiental do País"

“A prorrogação da Zona Franca é importante, não só do ponto de vista econômico, social, mas também do ponto de vista ambiental. É o mais importante projeto de conservação ambiental do País e o que nos diferencia dos demais Estados é a sustentabilidade do nosso modelo”, disse.

O senador destacou que, isoladamente, a ponte e a prorrogação da ZFM não garantem o desenvolvimento do Amazonas, mas iniciam uma nova era na economia do Estado. A interligação da capital com outros municípios da região metropolitana e junto com outras obras de infraestrutura previstas para a Amazônia – como Linhão de Tucuruí, exploração de gás natural, entre outras – irá resultar em mais emprego e renda para a população amazonense.

“Assim como os demais brasileiros, os amazonenses têm o direito a melhores condições de educação, saúde, de saneamento, de segurança e de um meio ambiente sadio”, frisou.

EX-GOVERNADOR EXPLICA POR

QUE A PONTE CUSTOU CARO

No discurso, o senador Eduardo Braga respondeu às críticas sobre o custo de construção da Ponte Rio Negro. Ele lembrou que foi o primeiro empreendimento desse tipo sobre um rio da Amazônia, do qual não se tinha conhecimento sobre suas condições geofísicas, o que resultaram em mudanças no projeto original para garantir a segurança da obra.

“Uma ponte não é composta apenas pela ponte. È composta de 11 quilômetros de sistema viário. È composta por mais de 14 defensas, que protegem os pilares daquela ponte de qualquer abalroamento de navios que possam derrubá-la, trazendo prejuízos gravíssimos do ponto de vista material ou de perdas de vidas humanas. Neste montante também está incluído projeto de iluminação e sinalização. E todo sistema de manutenção. É uma ponte extremamente segura”, concluiu.