O princípio de rebelião começou na terça-feira (11), depois que o detento Antônio Roberto Monteiro, preso por crime de estupro, foi torturado e morto dentro da prisão.
Outro detento, Leonan de Almeida, também preso por estupro, foi espancado, mas salvo por policiais militares da guarda interna. Ele está internado em estado grave em um hospital de Porto Velho (RO).
Detentos denunciam superlotação no presídio de Humaitá
Os dois homens foram presos por ordem da Justiça, por suspeita do assassinato de uma menina de 10 anos, em 2002. Na época, a criança foi morta a pauladas, em seguida estuprada e o corpo enterrado. O caso gerou grande repercussão em Humaitá. Eles foram presos pela PM quando voltavam para a cidade, após oito anos foragidos.
Segundo o secretário executivo adjunto de Justiça, coronel PM Bernardo Encarnação, Antônio e Leonan ficaram presos na unidade prisional menos de 24 horas, até serem espancados pelos colegas de cela. "A cultura carcerária é cruel contra um preso por estupro. Além disso, o crime que eles cometeram foi bárbaro", afirmou.
Após torturar a dupla, os presos deram início a um motim e passaram a reivindicar contra a superlotação da unidade prisional. Eles também ainda exigem celeridade nos processos criminais que tramitam na 1ª Vara Criminal, localizada em Humaitá. Os presos ameaçam matar outros internos, caso as exigências não sejam atendidas.
O coronel Encarnação ressaltou que o Ministério Público do Estado (MPE) e a Vara de Execuções Criminais (VEC) já estão relacionando os presos que podem ser transferidos para outras unidades no interior do Estado.
Após torturar a dupla, os presos deram início a um motim e passaram a reivindicar contra a superlotação da unidade prisional. Eles também ainda exigem celeridade nos processos criminais que tramitam na 1ª Vara Criminal, localizada em Humaitá. Os presos ameaçam matar outros internos, caso as exigências não sejam atendidas.
O coronel Encarnação ressaltou que o Ministério Público do Estado (MPE) e a Vara de Execuções Criminais (VEC) já estão relacionando os presos que podem ser transferidos para outras unidades no interior do Estado.
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