Ganso e Edu Dracena (dir.) assistem Kashiwa x Monterrey; clique na foto e veja mais fotos do Santos (Foto: Ricardo Nogueira-11.dez.11/Folhapress)
A briga entre o meia Paulo Henrique Ganso e o Santos continua intensa a dois dias da estreia do time no Mundial de Clubes. A diretoria santista, que contesta a venda dos 10% dos direitos do jogador ao grupo DIS, fala em endurecer o caso e levá-lo à Justiça após o término do torneio no Japão.
O presidente do clube, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, ficou especialmente furioso com o anúncio de Ganso de que negociou sua parte poucos dias antes do Mundial.
Segundo o clube, Ganso deveria ter notificado o Santos sobre sua intenção de vender os 10% de seus direitos. E nega que o jogador tenha avisado.
Ganso, que tem evitado a imprensa e ficado bastante isolado durante este Mundial, acabou atendendo jornalistas no sábado para falar mais da negociação com o DIS. "Quando um não quer, o outro vem em busca", disse ele, em claro recado à diretoria santista. Ganso alega que o Santos foi sim procurado para comprar seus 10%, mas que não houve interesse por parte do clube.
Com a negociação feita por Ganso, o DIS tem 55% dos direitos do meia e o Santos ficou com 45%. O Santos alega que não teve chance de fazer valer sua prioridade de compra.
Com base nisso, espera melar a negociação. A Folha apurou que a diretoria nem tinha tanto interesse na compra desses 10%, mas, como está declarada uma guerra entre Ganso e DIS com o clube, a questão pode ser levada à Justiça por birra mesmo.
Ganso, durante treino do Santos no Japão; estreia será nesta quarta, contra o Kashiwa Reysol (Foto: Ricardo Nogueira-10.dez.2011/Folhapress)
O jogador teve inicialmente uma proposta similar à de Neymar para renovar contrato, mas tem entrado em atrito com a diretoria do clube sistematicamente às vésperas de jogos importantes. Não raramente fala em sair do clube e jogar no exterior. Apontava para uma possível saída após o Mundial mesmo antes de embarcar para o Japão.Nesta segunda, mais uma vez não quis atender a imprensa e preferiu o silêncio.
Fonte: Folha.com
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