A Polícia Civil do Amazonas
instaurou em 2011 oito mil inquéritos policiais para investigar crimes e
denúncias. Com o trabalho de investigação e inteligência, ao longo dos 12
meses do ano passado, as polícias Civil e Militar desarticularam mais de 30
quadrilhas que atuavam em roubos a casas, comércios, veículos e a bancos. As
informações foram divulgadas neste sábado pela Secretaria de Segurança Pública
do Amazonas (SSP).
Secretário Paulo Roberto Vital: "Essas prisões são uma resposta da Secretaria de Segurança à sociedade amazonense"
De acordo com o secretário de
Segurança Pública, Paulo Roberto Vital, dentre as prisões se destacam as
de quadrilhas especializadas em assaltos a residências, caixas eletrônicos,
comércios, clientes de bancos, seqüestros e tráfico de drogas. “Muitas delas
contavam com bandidos de outros estados. Essas prisões são uma resposta da SSP
à sociedade amazonense e vamos intensificar neste ano a presença da polícia
contra os criminosos”, disse o secretário.
O delegado-geral da Polícia Civil
no Amazonas, Mário César Nunes, ressalta que a instituição conseguiu esclarecer
a maioria dos casos envolvendo as grandes organizações criminosas que estavam
atuando no Estado. "Os crimes ocorrem, mas a polícia está nas ruas fazendo
o trabalho de investigação e dando uma resposta positiva ao cidadão que procura
o sistema de segurança para denunciar", disse.
Delegado-geral Mário César Nunes: "Os crimes ocorrem, mas a polícia está nas ruas fazendo o trabalho de investigação e dando uma resposta positiva ao cidadão"
O delegado especializado em
Roubos, Furtos e Defraudações, Orlando Amaral, afirma que, diferentemente de
2010, no ano passado a polícia percebeu a participação de pessoas consideradas
desconhecidas na prática de crimes, principalmente nos roubos a residência. “Em
2010 era grande a participação de ex-presidiários e foragidos. No ano passado,
percebemos que muitas pessoas presas por crimes eram desconhecidas para a
polícia”, disse.
Amaral destacou ainda que o
sucesso das ações se deu em razão do comprometimento e experiência de policiais
da sua equipe. “Isso faz a diferença nas investigações, temos pessoas com muita
experiência e que são muito comprometidas com a instituição”, afirmou.
Delegado Orlando Amaral: "Temos (na DERFD) pessoas com muita experiência e comprometidas com a instituição"
Ele alerta ainda que a maior
parte dos casos de assaltos a residência é feita de forma aleatória. “Eles não
costumam acompanhar a rotina das vítimas ou algo do tipo. Os bandidos acabam se
aproveitando de alguém da família na hora que a pessoa vai entrar em casa”,
disse. Sobre os roubos em estabelecimentos comerciais, Orlando Amaral ressalta
que as câmeras de segurança internas ajudam a inibir os crimes e também ajudam
nas investigações.
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