O homem suspeito de comandar um esquema de fraudes
em bombas de combustível no Paraná, Cleber Onésio Alves Salazar, se entregou à
polícia acompanhado do advogado por volta das 21h de segunda-feira (9), em
Curitiba.
O mandado de prisão foi decretado pela Justiça no início
da noite. Durante o depoimento, ele negou as acusações. O esquema de
adulteração das bombas no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro foi denunciado em
uma reportagem do Fantástico, exibida no último domingo (8).
Cleber Salazar negou as acusações, em depoimento
Salazar apareceu na reportagem, sem saber que estava
sendo gravado, e falou ao repórter Eduardo Faustini como funcionava o golpe que
lesava o consumidor. Após a explicação, Cléber ainda fez um orçamento de quanto
custaria a instalação do equipamento.
O preso foi ouvido pelos promotores
de Justiça de Defesa do Consumidor, pela equipe do GAECO e pelo delegado Jairo
Estorílio. Após prestar depoimento ele foi encaminhado para o Centro de Triagem
2, em Piraquara, na Região Metropolitana.
Salazar é investigado pelo Ministério Público e pela
Delegacia do Consumidor, por participação nos crimes de formação de quadrilha,
estelionato, corrupção ativa e passiva, sonegação fiscal e contra a ordem
econômica e as relações de consumo.
Na casa e na empresa dele, os policiais apreenderam
placas, documentos e lacres que podem ter sido usados no golpe.
Em entrevista à RPC TV durante a manhã, Cleber disse
que continuava trabalhando e que não tinha nada para esconder. "Minha vida
é um livro aberto, tenho cadastro no Instituto Nacional de Metrologia,
Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Todo mês eu passo a relação de todos os
postos que a gente faz a manutenção. Os técnicos estão preparados para
trabalhar perante a lei", relatou o empresário.
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