quarta-feira, 14 de março de 2012

MOTORISTA COM OBESIDADE MÓRBIDA PEDE AJUDA MÉDICA PARA NÃO MORRER

 Segundo o fisioterapeuta Edson Paiva, o motorista não
consegue mais respirar direito (Foto: Pedro Braga Jr.)

O motorista José Bugle Ferreira da Silva, de 42 anos, precisa, urgentemente, de ajuda médica. Com 262 quilos, Bugle não consegue mais respirar direito, segundo o fisioterapeuta Edson Paiva, porque a gordura e o peso excessivo comprimem os seus pulmões, causando-lhe falta de ar.

“Quero viver. Tenho minha família e preciso da ajuda de todos. Governador Omar, dona Nejmi, secretário Wilson Alecrim, Dr. Deodato, prefeito Amazonino, me ajudem!”, implorou, aos prantos, o motorista, sentado no sofá da casa onde mora, na avenida Manaus 2000, entre o Distrito Industrial e o bairro do Japiim. 

O drama de Bugle comove não só a família, mas também amigos e vizinhos. Todos estão revoltados com a demora no atendimento ao doente, que tenta uma solução para o seu problema. A esposa, Ana Cíntia, apesar disso, não perdeu a esperança de encontrar ajuda para o marido.


 José Bugle começou a engordar em 2007
 (Foto: Pedro Braga Jr.)

“Desde 2007, quando percebemos o problema, procuramos ajuda. Ele precisa fazer essa operação, mas não conseguimos nada. Rodamos vários hospitais, mas até agora nada. Isso não é justo com ele. Ele quer viver. Precisa apenas do empenho das autoridades. Ajudem o meu marido, por favor!”, pede a esposa de José Bugle.

De imediato, segundo o fisioterapeuta que o atendeu em casa, Bugle precisa de uma bala de oxigênio e um suporte de ventilação. “Isso é o que ele precisa de mais urgente. Ele não está conseguido respirar direito e já está desenvolvendo outras complicações”, explicou Edson Paiva, especialista em fisioterapia cardiopulmonar.

 José Bugle precisa, em caráter de urgência, de
uma bala de oxigênio (Foto: Pedro Braga Jr.)

José Douglas, Wilma e José Roberto, irmãos de Bugle, entraram na “guerra” para socorrer o irmão obeso. Segundo Douglas, a família já tentou recorrer a várias autoridades, hospitais, mas não tem conseguido sucesso. 

“Acreditamos que ele precisa urgentemente de uma internação ou no mínimo acompanhamento médico, mas não temos isso. Estamos sofrendo em vê-lo nessa condição, mas não vamos desistir”, disse.

Quem quiser ajudá-lo, o telefone para contato é (92) 9149-1236.

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