Depois do acalorado debate na sessão de quarta-feira
com o revisor Ricardo Lewandowski, o relator do mensalão, ministro Joaquim
Barbosa, preferiu usar de ironia ontem para defender sua tese de que, além de
corrupção passiva, alguns envolvidos também cometeram lavagem de dinheiro.
Barbosa disse que os envolvidos só não saberiam da origem ilícita do dinheiro
se acreditassem em Papai Noel:
- Os réus praticaram a corrupção passiva e é
impossível sustentar que não soubessem da existência desse antecedente da corrupção
passiva. A não ser que acreditaram piamente que Marcos Valério e o Banco Rural
haviam se transformado em Papai Noel e decidido distribuir dinheiro nas praças
de Belo Horizonte, São Paulo, Rio e Brasília. É lavagem de dinheiro. (CLIQUE EM CIMA DA CHARGE PARA AMPLIÁ-LA)
A citação de Joaquim teve como alvo a decisão de
Lewandowski de absolver o ex-funcionário do PP João Cláudio Genu, réu na ação,
da acusação de lavagem de dinheiro. Para o relator, não havia como Genu, que
participou de reuniões com Valério e a direção da empresa Bônus Banval, ignorar
que eram recursos ilícitos.
- Receber propina, dinheiro sujo de forma camuflada,
às escuras, é lavagem de dinheiro. Era mecanismo de engenharia de lavagem de
dinheiro, disponibilizado pelo Banco Rural e Marcos Valério.
Genu foi apontado pelo Ministério Público e pelo
relator como peça fundamental do esquema que destinou milhões a parlamentares
do PP, como Pedro Corrêa, José Janene e Pedro Henry.
Fonte: O Globo
VAI ENTENDER ESSAS PESSOAS DA SE JUSTIÇA ACHAM TAO INTELIGENTE QUE DUVIDAMOS DE SUAS INTELIGENCIA, ORA, VEJAMOS, UM MINISTRO DIZ QUE OS CARAS SAO LADROES O OUTRO DIZ QUE NAO SAO. E AGORA QUEM ESTAH CERTO.
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