
“Vou para a prisão, mas o direito à palavra
ninguém me tira”, diz Dirceu (Foto: Divulgação)
Recebido com o coro
"Dirceu, guerreiro do povo brasileiro" em um "ato em defesa do
PT" realizado ontem em São Paulo, o ex-ministro da Civil disse que estava
"marcado para morrer" antes do julgamento do mensalão pelo Supremo
Tribunal Federal (STF), que o condenou a dez anos e dez meses de prisão.
"Só não fui
fuzilado porque estamos em um Estado democrático de Direito e não há pena de
morte", disse José Dirceu no evento, em que discursaram o ex-presidente do
PT José Genoino, condenado pelo STF a seis anos e 11 meses de prisão, e o
senador Eduardo Suplicy.
Dirceu e Genoino
reiteraram que respeitarão a decisão do STF, mas que vão questioná-la. "Eu
tenho a consciência da minha inocência", afirmou Genoino.
Dirceu criticou a forma
como a teoria do domínio do fato foi aplicada no julgamento do mensalão e
reafirmou ter sido condenado sem provas: "Minha inocência está provada nos
autos".
Com críticas também à
mídia e à oposição, o evento no Sindicato dos Engenheiros no Estado de São
Paulo foi convocado pelo Fórum do Diálogo Petista, criado por 83 militantes de
quatro correntes mais à esquerda do PT.
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