sexta-feira, 23 de novembro de 2012

"OPERAÇÃO ESTOCOLMO" COMBATE EXPLORAÇÃO SEXUAL E RUFIANISMO NO AMAZONAS

 

O texto abaixo e a fotos foram enviados há pouco ao BLOG DO ANTÔNIO ZACARIAS pela assessoria de imprensa da Polícia Civil do Amazonas.

Foi deflagrada na manhã desta sexta-feira a Operação Estocolmo, realizada pela Polícia Civil do Amazonas, com apoio da Polícia Federal e do Exército, em cumprimento de mandados de busca e apreensão e de prisão contra integrantes de uma suposta rede de exploração sexual e rufianismo (obtenção de lucro através de exploração sexual) que atua em Manaus.

Foram expedidos 15 mandados de busca e apreensão nas casas de supostos clientes, 31 mandados de busca e apreensão de vítimas, entre adolescentes e mulheres adultas e 8 mandados de prisão preventiva. Mais de 200 policiais participaram da ação, 198 Civis e 30 Federais. O Exército deu apoio logístico à operação.


Logo às 6 horas da manhã os policiais foram às ruas para cumprimento dos mandados. A investigação foi iniciada em maio deste ano, quando uma adolescente de 13 anos e a responsável legal que a acompanhava, denunciaram a prática de exploração sexual de mulheres e adolescentes, realizada por um grupo de pessoas na capital amazonense.

Ao longo de sete meses de investigação, inúmeras evidências foram sendo coletadas através de escutas telefônicas e investigações de campo, com a identificação dos agenciadores, clientes e vítimas dos crimes, até a representação pelos mandados junto à Justiça. Com a expedição dos mandados de busca e apreensão e prisão preventiva, no último dia 21, a Operação Estocolmo foi organizada e deflagrada na manhã desta sexta-feira.

Ao todo dezenas de materiais eletrônicos, entre computadores, notebooks, tablets, pen drives, além milhares de dvd’s, cd’s, e cartões de memória foram apreendidos e serão analisados pela perícia da Polícia Civil, nos próximos trinta dias, em busca de mais evidências que possam robustecer o caso.


Por determinação judicial, o processo corre em segredo de justiça. Os nomes, endereços e profissões das pessoas envolvidas não podem ser revelados.

Para o Delegado Geral Josué Rocha, “a operação representa a preocupação da Polícia Civil em coibir o avanço dessas redes de exploração sexual existentes no estado, visto que crimes deste tipo representam uma mancha para a nossa sociedade”. 

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