A veiculação da reportagem repercutiu no Twitter, poucos minutos após a veiculação. Alguns pareciam não acreditar na reportagem e nem que o fato havia sido constatado em um dos mais antigos lanches daquele bairro, entre os vários que existem atualmente.
A jornalista Carla Machado, 23, que frequentava o local desde os 12 anos de idade, diz que notou a presença de uma barata dentro de um sanduíche, em uma das ocasiões em que estava no lanche, há cerca de cinco anos. “O atendente teve a cara de pau de dizer que a barata tinha caído do céu, provavelmente vinda de uma das lâmpadas. Mas a barata estava chapada no pão”, disse a jornalista, que parou de frequentar o local após o episódio.
O OUTRO LADO
O proprietário do lanche, Maicon Paulo, disse que a ação da Vigilância Sanitária foi um “caso isolado” e que o material estragado foi “plantado” no estabelecimento. “Recebi o material vencido no dia 9 (quinta-feira) e a ação aconteceu exatamente no dia seguinte. Mas eu tenho como provar isso e em breve farei uma retratação”, disse o proprietário do estabelecimento, dizendo que tem imagens do circuito interno onde um homem que ele preferiu não identificar faz a entrega do material suspeito.
De acordo com ele, até a próxima terça-feira (14) as imagens serão distribuídas à imprensa em DVD. “Essa situação já está me causando problemas. Mas você foi o primeiro a nos procurar, além de amigos que já entraram em contato comigo”, disse Maicon. Ele informou ainda que o lanche seguiu funcionando normalmente após a veiculação da reportagem do Fantástico.
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