Por Antônio Zacarias - Já disse aqui que o procurador-geral de Justiça Francisco Cruz é homem sério, e que não pouparia esforços para fazer a população de novo acreditar no Ministério Público do Amazonas, há muito protagonizando escândalos que entristecem e revoltam.
Li no jornal “A Crítica” de ontem que Cruz, em obediência a regulamento do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), acaba de enviar projeto de lei complementar à Assembleia Legislastiva, reduzindo o valor das diárias pagas a promotores e procuradores quando estes viajam a serviço.
Li também que o projeto foi enviado com mais de quatro meses de atraso, não por culpa de Cruz, que assumiu o cargo no dia 14 do mês passado, mas por inércia de seu antecessor, Otávio Gomes, que certamente via na medida um estorvo à sua reeleição. Graças a Deus, e ao governador Omar Aziz, ele caiu fora.
Outra providência de Cruz, igualmente motivada por resolução do CNMP, foi ampliar de seis para sete horas o expediente diário do Ministério Público, não obstante os protestos dos funcionários. “Compreendo que toda mudança de hábito cause algum desconforto no começo, mas o interesse público deve prevalecer sempre”, ressalta.
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