ELEIÇÃO DE ISAAC TAYAH ALIMENTA DESCRÉDITO DOS ELEITORES NA CÂMARA

Por Loyola Arruda - A propósito dos crimes de estelionato e corrupção imputados a Isaac Tayah, urge fazermos uma pergunta: os vereadores que o elegeram presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM) sabiam que estavam votando num “safadista militante”, como diria Odorico Paraguassu?

É bem provável que sim, com exceção de Mário Frota (PDT), cuja trajetória política até hoje nos não permite que duvidemos de sua hombridade. Em posição diametralmente oposta está pelo menos um vereador, Massami Miki, notório por sua habilidade em dar rasteira até em minhoca.

Dizem que Massami é um grande avaro. Não raro, é visto com os olhos espetados no ar. Nessas horas, segundo as más línguas, ele estaria simplesmente contando dinheiro.

Deixemos Massami com a sua ganância desmedida. Voltemos a Issac Tayah. Pelo que os jornais “A Crítica” e “Diário do Amazonas” estamparam em suas páginas, Tayah não é apenas emitente de cheques sem fundos e ladrão de dinheiro público. É também mentiroso.

Não obstante todas as evidências que o incriminam, o peralta ainda tem a desfaçatez de afirmar que tudo não passa de invencionice de seus desafetos. Trata-se, com efeito, de um “safadista militante”.

Sua permanência no cargo vai alimentar sobremaneira o descrédito dos eleitores na Câmara de Vereadores. Em latitudes menos civilizadas, Tayah já teria sido açoitado em praça pública.

Não, não estamos sugerindo que os vereadores façam isso com ele. Não é preciso chegar a tanto. Basta que o ponham, legalmente, para correr da presidência da Câmara. Em nome da moralidade.