sexta-feira, 12 de agosto de 2011

ASSOCIAÇÃO DIZ QUE JUÍZA ASSASSINADA NO RIO ESTAVA JURADA DE MORTE

Carro da juíza sendo periciado, na Divisão
de Homicídios (DH), na Barra da Tijuca,
Zona Oeste do Rio de Janeiro



A Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) afirmou nesta sexta-feira que a juíza Patrícia Lourival Acioli, assassinada a tiros durante a madrugada de hoje em Niteroi (RJ), integrava uma "lista negra" com o nome de 12 pessoas que estavam marcadas para morrer. A lista foi encontrada com um suposto traficante preso no Espirito Santo.

"Ela [Patrícia] era um dos 12 nomes de uma 'lista negra' marcada para morrer encontrada com um suspeito de tráfico de drogas detido no Espírito Santo, isso porque a mesma era uma juíza criminal que realizava exemplarmente o seu trabalho no combate ao narcotráfico, em defesa da sociedade", diz nota assinada pelo presidente da entidade, Gabriel Wedy.


Patrícia Acioli foi morta quando chegava em casa


De acordo com a entidade, Patrícia é "mártir da magistratura no combate ao crime organizado". A nota ainda diz que o carro da juíza já havia sido metralhado anteriormente e "mesmo assim não tinha qualquer segurança a sua disposição".


Carro da juíza sendo periciado, na Divisão
de Homicídios (DH), na Barra da
Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro


Gabriel Wedy questiona "quem será a próxima vítima?" e lembra que no ano passado essa falta de segurança foi um dos motivos que fizeram os juízes cruzarem os braços durante um dia de trabalho.

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