Por Arthur Virgílio Neto - O governo vem perdendo a batalha contra a inflação. No acumulado de 2011, até setembro, a taxa atinge, já, 4.97%. O IPCA anualizado (0.53% no mês passado) resulta em alarmantes 7.31%, a maior marca desde maio de 2005 (8.05%).
Os preços da carne subiram 12.53% entre janeiro e setembro. Os do frango sofreram alta de 11.78%. Os do açúcar refinado cresceram 20.95%. Ou seja, os segmentos mais pobres da população, novamente, pagam a conta desse cruel imposto informal que é a inflação.
Os serviços estão pela hora da morte: anualidades escolares com inflação de 8.09%; alugueis à altura de 8.47% e consultas médicas cravando 7.87%.
Nos combustíveis, a gasolina registrou taxa acumulada de 6.69% e o etanol ficou em 13.85%.
A inflação é inimigo que não morre. Finge dormir para, em dado momento, atacar governos alienados e lenientes. E, com isso, assaltar a bolsa popular.
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