TENSÃO NA UEA
REITOR QUER DEMITIR
247 PROFESSORES
Por Gerson Aranha - A partir de janeiro de 2012, cerca de 247 professores contratados da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), com mais de 10 anos de atividade, poderão estar engrossando a estatística do desemprego no Amazonas. A notícia que correu nos corredores da instituição de que o reitor José Aldemir de Oliveira havia enviado uma lista de professores, mestres e doutores da capital para a Secretaria de Estado da Administração (SEAD), solicitando exoneração sob alegação e motivações abstratas, deixou todos apavorados com o fantasma do desemprego.
Em recente audiência pública, ficou acertado que os professores temporários seriam substituídos à medida que os concursados fossem sendo admitidos
Outro fato foi um memorando de nº 41/2011 enviado pelo reitor aos coordenadores de curso e diretores de unidades, o qual exclui os professores com mais de 4 anos, do planejamento letivo para o próximo ano, estando eles excluídos do Sistema Acadêmico Lyceum utilizado pela instituição.
Segundo os professores, eles possuem vínculo temporário com a instituição, porém estavam conscientes e tranquilos de que seriam substituídos de acordo com a chegada dos novos concursados, conforme acordo firmado no último dia 21 de novembro em audiência pública ocorrida no auditório “Beth Azize” da Assembleia Legislativa para tratar do assunto.
Na oportunidade, o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Carlos Alberto Souza de Almeida, apresentou uma proposta de assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), o Tribunal de Contas do Estado (TCE/AM), o Ministério Público de Contas (MPC/AM) e o Ministério Público do Estado (MPE/AM).
Participaram ainda do acordo os deputados estaduais Chico Preto, Cabo Maciel, José Ricardo e Marcelo Ramos, sendo referendado pelo reitor José Aldemir de Oliveira, que saiu do encontro elogiando a medida encontrada pelo Ministério Público. Mas, agora poderá estar arranjando uma grande dor de cabeça para o governador Omar Aziz resolver no final de ano.
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