Adriano disse, através de seu advogado,
que aceitou fazer acordo por "questões
humanitárias" (Foto: Reprodução / Internet)
O jogador de futebol Adriano aceitou fazer acordo, na tarde desta terça-feira, e pagar as despesas hospitalares de Adriene Cyrillo Pinto - que foi ferida por um tiro na mão dentro de seu carro, em dezembro do ano passado. De acordo com o advogado do atleta, Ari Bergher, o acordo "foi fechado por questões humanitárias". O valor da dívida com a unidade já ultrapassava R$ 110 mil, mas os advogados do hospital aceitaram diminuí-lo. O jogador tem até 48 horas para pagar R$ 60 mil que Adriene, por danos morais e físicos, e R$ 50 mil ao Hospital Barra D'Or, para onde foi levada depois do incidente.
A declaração de que o acordo é "humanitário" foi dada em audiência que durou pouco mais de meia hora, no Fórum da Barra da Tijuca, no Rio. Durante todo o tempo, Adriano e Adriene ficaram frente a frente, mas não trocaram olhares nem palavras. Os dois saíram separados e não falaram com a imprensa.
Adriano já havia se recusado a fazer um acordo há um mês. Segundo o juiz Joaquim Domingos de Almeida Neto, do IX Juizado Especial Criminal da Barra da Tijuca, Adriano recebeu orientação dos advogados.
- Ele mantém a tese que não tem culpa no evento, mas provavelmente foi orientado pelos seus advogados a fechar o acordo - disse.
A jovem foi ferida quando saía de uma boate no carro do atleta. A decisão ocorreu durante uma audiência de instrução e julgamento, no 9º Juizado Especial Criminal da Barra da Tijuca.
Adriene, uma das vezes em que esteve na
delegacia (Foto:
Guilherme Pinto / Extra)
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