'NÃO MANDEI, MAS ACEITEI', DIZ BRUNO SOBRE MORTE DE ELIZA NO 3º DIA DE JÚRI

 Bruno durante depoimento no terceiro dia do
julgamento (Foto: Renata Caldeira / TJMG)

O goleiro Bruno Fernandes de Souza disse nesta quarta-feira (6) que aceitou o fato de que Eliza Samudio havia sido assassinada a mando de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, sem tomar qualquer atitude nem denunciar os envolvidos no crime. "Como mandante dos fatos, não, eu nego. Mas de certa forma, me sinto culpado", afirmou o atleta. "Eu não sabia, eu não mandei, excelência, mas eu aceitei", disse à juíza Marixa Fabiane Rodrigues.

Foi a primeira vez que Bruno implicou Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, na morte de Eliza. Até agora, o policial era citado como "Neném" por Jorge Luiz Rosa, que disse à polícia ter presenciado a execução da jovem.

O advogado perguntou a Bruno se achava que, quando Macarrão se referiu a Neném, queria dizer Marcos Aparecido dos Santos. O goleiro respondeu que sim e falou que ficou sabendo por meio da imprensa que Bola tinha vários apelidos, como "Neném" e "Paulista". Ele disse que tem medo do policial.